segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

"Como nasce um Blend de Cachaça"

Onde tudo começou.......

  • Reportagem:Estadão
 
  • Caderno:Paladar
 
  • Data:12 de Outubro de 2011
 
  • Reporter: Nana Tucci
 
  • Fotos:Felipe Rau

Cachacier por um dia. Foi um programão


 

Dois chefs, uma barista e um especialista com uma missão: criar o blend 2011 da Cachaça da Tulha, edição especial que mistura cachaças envelhecidas em diferentes madeiras

Foram duas horas bebericando e mesclando cachaças envelhecidas em tonéis de carvalho americano e europeu, amburana, bálsamo e jequitibá até chegar a sete blends. À mesa, no restaurante Mocotó, quatro experts de áreas distintas: o cachacier Leandro Batista, a barista Isabela Raposeiras e os chefs Rodrigo Oliveira e Helena Rizzo. Tinham a missão de escolher o blend especial 2011 da Cachaça da Tulha, de Mococa.



Degustadores Leandro, Isabela, Rodrigo e Helena na experimentação.
 
Os tubos de ensaio em que as cachaças eram mescladas foram manejados pelo consultor Erwin Weimann, que primeiro serviu doses individuais dos blends para que todos soubessem identificá-los mais tarde. O carvalho deixou a cachaça com alma de uísque; o bálsamo entrou com notas de cravo e canela; o carvalho europeu trouxe aroma de baunilha e tons tostados. A amburana veio adocicada, trazendo a lembrança do tabaco; e o jequitibá agradou pela neutralidade.
Erwin criou alguns blends baseado em sua experiência e intuição, outros atendendo a pedidos. O que se fazia era testar variadas combinações e porcentagens. Entre uma e outra prova, caju com sal para limpar o paladar.
À exceção de Rodrigo, todos os convidados fizeram pedidos. Helena se alegrou com o jequitibá, "uma boa base", e fez um blend sutil, mas, segundo alguns, "sem pegada". Leandro criou um dos mais festejados, unanimemente redondo e equilibrado, só que com leve amargor e sem notas picantes. Isabela testou duas misturas, e a segunda, adocicada e picante, foi a mais bem-sucedida. Diferenças à parte, a amburana foi se firmando como elemento balizador.
No final, empate: a cachaça equilibrada de Leandro ou a provocante de Isabela? Elaboraram, em conjunto, um sétimo blend - mexendo nas porcentagens da mistura da barista (amburana, carvalho europeu e bálsamo).
"Esta tem o melhor dos dois mundos", animou-se Isabela.da. "Estou até gostando de tomar cachaça", disse. "É intrigante, uma cachaça fácil de beber, mas não é boba", achou Rodrigo.
O cachacier Mauricio Maia, à espreita, estava surpreso: "Não acreditava nesta combinação, porque são madeiras com personalidades bem diferentes".
"A história da cachaça é uma história de pouco marketing e muita conversa", concluiu Guto Quintella, dono do alambique.
É o quinto ano em que a Cachaça da Tulha lança uma edição especial assinada por profissionais renomados - as 1.800 garrafas do blend 2011 começam a ser vendidas em novembro, a R$ 100, em média.


Aqui são várias Reportagens que fizemos para o Pré- Lançamento da Cachaça Tulha Edição Única.

  • Revista:Confraria Cooker Lover 
  • Caderno: Cooker News 
  • Data:01/11/2011

 
Cachaça da Tulha lança Edição Única 2011

A cada ano, desde 2007, a Cachaça Da Tulha reúne apreciadores da bebida mais popular do Brasil para criar um blend exclusivo; método ainda pouco utilizado e conhecido no país.
No início de outubro, um encontro no restaurante Mocotó reuniu os responsáveis pelo blend 2011: a chef Helena Rizzo, do restaurante Maní, a mestre de torra e barista do Coffee Lab, Isabela Raposeiras, o chef Rodrigo Oliveira e o cachacier Leandro Batista, ambos do restaurante Mocotó. Para representar a marca, a Da Tulha convidou Julia Mercadante.
(Rodrigo Oliveira, Helena Rizzo, Julia Mercadante, Isabela Raposeiras e Leandro Batista)
Com a supervisão dos especialistas do destilado, Maurício Maia, Gustavo Hildebrand e Erwin Weimann, o grupo experimentou cachaças envelhecidas em tempos que variam de um a 10 anos, em carvalho americano e europeu, jequitibá, bálsamo e amburana.
Neste ano, além da exclusividade da bebida, a garrafa também será única. O conceito foi desenvolvido pelo artista plástico e cenógrafo Juarez Fagundes em parceria com a marca. Inspirado nas outras embalagens da Tulha e na fazenda São José do Mato Seco, onde a cachaça é produzida, Juarez pintou uma grande tela de lona. O quadro será subdividido em diversos pedaços que darão origem aos rótulos da Edição Única 2011 (foto).
Ou seja, cada pessoa que adquirir a cachaça, terá uma edição realmente exclusiva, já que cada garrafa será diferente da outra e levará um pedacinho da obra de arte original
         
  • Revista:Menu
  • Reportagem: Luciana Mastrorosa
  • Caderno:Bares-Cachaças

  • Data:31/10/2011


 

Já virou tradição: todo ano, desde 2007, a Cachaça da Tulha lança uma versão especial de sua bebida. Desta vez, o restaurante paulistano Mocotó serviu de palco para a definição do blend da Edição Única 2011 da marca, que será lançado hoje no bar Ilha das Flores. O diferencial deste ano é que, a convite da Tulha, o chef Rodrigo Oliveira, do Mocotó, e seu mestre-cachaceiro Leandro Batista uniram seus paladares afiados aos da barista Isabela Raposeiras, do Coffee Lab, e da chef Helena Rizzo, do Maní, para definir qual seria a bebida deste ano.
Tarefa difícil, mas não menos divertida: foram várias as “branquinhas” e “amarelinhas” degustadas até chegar ao blend especial. O time de especialistas tinha à disposição cachaças da Tulha armazenadas em carvalho americano e europeu, jequitibá, bálsamo e amburana, que conferem diferentes aromas à bebida. “A matéria-prima é a mesma, a diferença entre elas é o tipo de madeira pelo qual passaram. A ideia é ressaltar a brasileira amburana, suavizando-a com outras quatro madeiras”, conta Erwin Weimann, químico e mestre-cervejeiro. Foi ele quem criou a primeira “fórmula” que o júri provou na noite, com 30% de cachaça envelhecida na amburana, 30% no carvalho americano, 20% no jequitibá, 10% no bálsamo e 10% no carvalho europeu. “Blend de cachaça ainda é algo muito novo no Brasil, o único país que pode fazer isso com toda a propriedade”, lembra Weimann. O especialista aposta que misturas desse tipo virem tendência à medida que começarmos a explorar melhor nossas madeiras nativas, sem ficarmos tão presos ao tradicional carvalho.
A partir desse primeiro blend, o time de convidados começou a sugerir alterações nas porcentagens das bebidas utilizadas. Um pouquinho mais de bálsamo aqui, um pouco menos de carvalho americano dali… E, sete blends mais tarde (e muitos goles de cachaça depois), finalmente chega-se a um veredicto: a edição 2011 é composta de 30% de cachaça envelhecida no bálsamo, 40% na amburana e 30% no carvalho europeu. “Ao longo da degustação, ficou claro que a amburana se afirmou como base”, opina Rodrigo Oliveira. A barista Isabela Raposeiras, acostumada a lidar com café, surpreendeu-se com o potencial aromático das madeiras. “A amburana tem muita personalidade, lembra aquele cheiro de armário antigo, de madeira maciça”, comentou ela. Helena Rizzo, por sua vez, encantou-se pelo bálsamo, e seu voto foi definitivo para chegar ao blend final. “Gostei do perfume dela”, conta a chef. O mestre-cachaceiro Leandro Batista também apostou na preferida de Helena. “Bálsamo e amburana são bem potentes. Como o bálsamo é um pouco mais amargo, ele ajuda a equilibrar a bebida”, explica ele.
Além do blend composto pelos especialistas, a Edição 2011 apresentará um rótulo diferente dos tradicionais, feito com pedaços recortados de uma grande tela pintada pelo artista plástico Juarez Fagundes. As cachaças, numeradas, serão comercializadas com o preço sugerido de R$ 90.

 
  • Reportagem:www.cliqueagosto.com.br 

  •  Caderno:Bebidas

 
Cachaça da Tulha 

 
Blend exclusivo da marca foi escolhido por personalidades de paladar apurado.

 
A cada ano, desde 2007,a Cachaça Da Tulha reúne apreciadores da bebida mais popular do Brasil para criar um blend exclusivo, método ainda pouco utilizado e conhecido no país. Os convidados escolhem uma combinação feita com cachaças envelhecidas e armazenadas em diferentes tempos e tipos de madeira e assinam uma versão exclusiva, comercializada como Edição Única, sendo que neste ano será lançada no dia 31 de outubro, no Bar Ilha das Flores.
No início de outubro, um encontro no restaurante Mocotó reuniu os responsáveis pelo blend 2011: a chef Helena Rizzo, do restaurante Maní, a mestre de torra e barista do Coffee Lab, Isabela Raposeiras, o chef Rodrigo Oliveira e o cachacier Leandro Batista, ambos do restaurante Mocotó. Para representar a marca, a Da Tulha convidou Julia Mercadante.
Com a supervisão dos especialistas do destilado, Maurício Maia, Gustavo Hildebrand e Erwin Weimann, o grupo experimentou cachaças envelhecidas em tempos que variam de um a 10 anos, em carvalho americano e europeu, jequitibá, bálsamo e amburana. Primeiramente, foram degustadas as cachaças puras, com o objetivo de conhecer o sabor e textura de cada uma, em particular. Ao comando do químico Erwin, o grupo foi escolhendo e testando diversas probabilidades, até definir uma sétima versão, eleita entre a quinta mistura, mais equilibrada, e a sexta, mais doce. Por consenso de todos os degustadores, foi eleita como a Edição Única 2011 o blend de 40% de amburana (5 anos), 30% de carvalho europeu (4 anos) e 30% de bálsamo (4 anos).
Neste ano, além da exclusividade da bebida, a garrafa também será única. O conceito foi desenvolvido pelo artista plástico e cenógrafo Juarez Fagundes em parceria com a marca. Inspirado nas outras embalagens da Tulha e na fazenda São José do Mato Seco, onde a cachaça é produzida, Juarez pintou uma grande tela de lona. O quadro será subdividido em diversos pedaços que darão origem aos rótulos da Edição Única 2011 (foto). Ou seja, cada pessoa que adquirir a cachaça, vai levar uma edição realmente exclusiva, já que cada garrafa será diferente da outra e levará um pedacinho da obra de arte original.
A partir de 1º de novembro, este novo blend será comercializado no valor de R$ 90 nos empórios Varanda e Santa Luzia. Também poderá ser encontrado em restaurantes e bares de São Paulo e região, como Astor, Pirajá, Original, Bottagallo, Adega Santiago, Taberna 474, Veríssimo e Botica do Quintana.

 
Sobre a Cachaça da Tulha

  
Produzida e armazenada artesanalmente na Fazenda São José do Mato Seco, em Mococa (interior de SP), a Cachaça da Tulha está há sete anos no mercado de destilados. Considerada a bebida mais popular do Brasil, a cachaça da marca é comercializada em duas versões: a armazenada em tonéis de Jequitibá, a envelhecida em barris de Carvalho.
De propriedade dos empresários Veva e Guto Quintella desde 1998, a fazenda foi construída no século XIX, originalmente para cultivo de café. Após uma reestruturação, o local foi adaptado para a produção de cachaças de qualidade. Na propriedade é cultivada toda a cana de açúcar que serve como matéria prima da cachaça. Tirada no corte manual, sem o uso de queimadas, adquire vida na fermentação com leveduras selecionadas e cresce na destilação, que reserva apenas a melhor parte do produto.
Considerada umas das 20 melhores do país pelo ranking anual da revista Playboy, a Cachaça da Tulha pode ser encontrada nos melhores restaurantes e lojas especializadas de São Paulo e região.




  • Reportagem:Brasileiros

  • Caderno:Degustação

  • Edição:52-11/2011

  • Repórter:Nirlando Beirão
 

Ouro líquido


A cachaça descobre a requintada arte do blend 
A degustação
A bebida dos brasileiros vai deixando as prateleiras do preconceito para se instalar, com a devida pompa, nas vitrines dos mais ilustres destilados. Já estava na hora. 
Certas marcas artesanais - em contraposição à aguardente industrializada, que só fica bem na foto e no paladar quando é para entrar numa caipirinha - têm apurado a produção da forma como a autêntica caninha merece: alambiques de cobre, cana cortada à mão, aquele toque obediente à tradição, a possibilidade de envelhecimento em infinitos tipos de madeira, coisa que só nosso destilado, só ele, se permite fazer (os outros, do uísque ao rum, da tequila ao conhaque, envelhecem em carvalho, e ponto final). 
Para registrar essa exclusiva aliança da cachaça com a madeira é que a Cachaça da Tulha lança todo ano, desde 2007, o que chama de Edição Única. Convoca especialistas e abre a eles a chance de destilar o mais pessoal dos blends, em um ambiente de democrática discussão. 
A Edição Única 2011 saiu, entre delícias de torresmos e dadinhos de tapioca, da mesa do Mocotó, o primoroso restaurante de cozinha nordestina da Vila Medeiros, zona norte de São Paulo. Ali se sentaram o chef Rodrigo Oliveira e o cachacier Leandro Batista, ambos do Mocotó; a premiada chef Helena Rizzo, do Maní; a mestre de torra e barista do Coffee Lab, Isabela Raposeiras; e Julia Mercadante, que representou a Tulha, a convite de Veva e Guto Quintella, os proprietários. Assessoraram a degustação os experts Mauricio Maia, Gustavo Hildebrand e Erwin Weimann. 
O blend 2011, que começa a ser apresentado às bocas mais exigentes neste início de novembro, ficou assim: 40% de amburana (cinco anos de envelhecimento), 30% de carvalho europeu (quatro anos) e 30% de bálsamo (quatro). Vai custar R$ 90, a garrafa.
 
 
Até o rótulo é uma arte. O conceito é do artista plástico e coreógrafo Juarez Fagundes. Ele pintou uma enorme tela, tendo como tema a fazenda onde a Tulha é produzida, em Mococa, divisa de São Paulo com Minas Gerais. O quadro será subdividido em diversos pedaços - cada um deles será um rótulo da Edição Única 2011. Quer dizer, não haverá um rótulo sequer igual ao outro.
 
A fazenda dos Quintella tem um nome do qual já recende um saboroso aroma de tradição: São José do Mato Seco. O casarão, agora restaurado, é do século 19 e reinava na época sobre vastos hectares de lavoura de café. Veva e Guto lá se instalaram em 1998, adquiriram equipamentos em antigas destilarias de Minas e passaram a cultivar seu hobby segundo o estrito manual de produção das aguardentes de qualidade. Embora a produção seja recente, não por acaso a Tulha já entrou no ranking das 20 melhores cachaças do Brasil da revista Playboy.
 
Fora as Edições Únicas, safradas, a grife Tulha comparece às prateleiras em duas versões de requinte semelhante: a envelhecida em tonéis de jequitibá e a que repousa em barris de carvalho. Seu preço varia entre R$ 25 e R$ 30, a garrafa.

 
 
 

  



  

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